18 de dezembro de 2010

Funkadelic - Maggot Brain (1971)

Maggot Brain é a obra prima do Funkadelic e possivelmente o álbum funkiado mais estranho e viajado de que tenho notícia. As gravações misturam elementos de psicodelia, rock, gospel e soul. E apesar de ser um álbum funk, ele é diferente de todos os outros do gênero. Fato que não tem como duvidar quando se é deparado com as psicodelias e viagens presente nesse álbum. Não só de instrumentos convencionais é feito esse disco. A presença de elementos cotidianos e não convencionais nas músicas é no mínimo desconcertante. Escute Wars of Armageddon e perceba do que estou falando.


A primeira faixa do disco, que leva o nome do álbum, contém um solo de 10 minutos que é considerado um dos melhores já realizados. Super Stupid é o que resultaria se Led Zeppelin encontrasse James Brown. Magnífico! Todas as músicas são memoráveis e não tem como deixar de destacar Can You Get To That e Hit it And Quit it. É fato que o álbum pode causar estranheza pra alguns ouvidos, mas caso isso não seja problema esse é um trabalho de se apreciar bastante.



Nome do arquivo: F71MB-lenhador.com.rar

Sharebee, 50MB, 192Kbps.


Maggot Brain
01. Maggot brain
02. Can you get to that
03. Hit it and quit it
04. You and your folks, me and my folks
05. Super stupid
06. Back in our minds
07. Wars of Armageddon

Eumir Deodato - Percepção (1972)

Capa do disco

Banda Black Rio - Maria Fumaça (1977)

Capa do disco


Banda Black RioA Banda Black Rio surgiu durante a segunda metade da década de 70. Havia um movimento natural que surgia então: musicalmente ligava o soul ao samba, mas não foi um movimento restrito à música. Tinha uma variedade de nomes: Black Power, Soul Power, e o mais famoso, Black Rio. Os nomes estão em inglês porque a idéia era fundir as línguas, quebrar o individualismo, abrir espaços, e confrontar os puristas.

A cena desses eventos se passava no Rio de Janeiro, mas não na Zona Sul, da classe média alta, distrito branco que gerou a bossa-nova, mas na cidade que os cartões postais escondem, a Zona Norte, os morros, as favelas e as escolas de samba. Lá, o movimento Black Rio se estabeleceu, nos bailes dos fins de semana, que se tornaram muito frequentados, muitas vezes até aconteciam nas quadras das escolas de samba. Quem ia para esses bailes? Muitas pessoas, essencialmente negros que, influenciados pelo Civil Rights Activism da América do Norte, absorviam e transformavam essa nova postura para a nossa realidade brasileira.

A gravadora Warner havia acabado de se estabelecer no Brasil, e queria criar uma banda que fosse a pioneira deste movimento; então eles contactaram Oberdan Magalhães, um renomado saxofonista, que aceitou o desafio formando a Banda Black Rio. Nascido e criado em Madureira (Zona Norte do Rio de Janeiro) era primo de Silas de Oliveira (grande compositor de vários sambas enredo e um dos fundadores da Escola de Samba do Império Serrano) e afilhado de Mano Décio da Viola (outro grande nome do samba) tinha, portanto, a tradição do samba na família além de outros conhecimentos musicais também.

Banda Black RioMuito influenciado por Pixinguinha como por Coleman Hawkins, grande admirador de Cartola e Stevie Wonder, levou adiante seus planos de fusão musical para os night-clubs do Rio, onde começou a tocar aos 15 anos de idade. Estudante de Paulo Moura, grande mestre brasileiro do saxofone, ingressou no grupo Impacto 8, onde começou a delinear o que mais tarde se tornaria o som da Banda Black Rio. No Impacto 8, Oberdan reuniu músicos como Raul de Souza e o baterista Robertinho Silva, tocando uma mistura, ainda na sua fase inicial, de soul, jazz e samba. A partir daí juntou-se ao pianista Dom Salvador e o grupo Abolição, onde conheceu alguns dos músicos que fizeram parte da primeira formação da Banda Black Rio, como o trompetista Barrosinho, o trombonista Lúcio e o baterista Luis Carlos. Entre shows e sessões de gravação, conheceu o guitarrista Cláudio Stevenson, o baixista Jamil Joanes e o pianista Cristóvão Bastos. Foram com esses músicos que ele formou o grupo Rio 40º.

Quando veio, na ocasião, o telefonema da Warner, Oberdan chamou seus colegas que, nesta época, estavam tocando em lugares diversos. Oberdan, então, elaborou um trabalho musical que não somente era dançante como também misturava os grooves do samba e do funk com a musicalidade do jazz, com referência à gafieira. A banda, então, gravou três discos: o instrumental “Maria Fumaça” (1976), “Gafieira Universal” (1978) e “Saci Pererê” (1980) além de ter sido convidada a participar de outros discos como o de Luiz Melodia e Caetano Veloso, este último gravado ao vivo chamado “Bicho Baile Show”.

Banda Black RioA banda continuou fazendo shows no início da década de 80. Teve, porém, uma repentina interrupção devido a morte de Oberdan em um acidente de carro em 1984. Devido a esta interrupção, a banda ficou fora de atividade e só voltou depois de 15 anos através do filho de Oberdan, William Magalhães, pianista, tecladista, arranjador e produtor que trabalhou com vários artistas como, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Gal Costa, Ed Motta, Marina Lima, Cláudio Zolli, Cassiano, Sandra de Sá, Milton Nascimento, entre outros. William iniciou seus estudos aos 7 anos e cresceu em um ambiente extremamente musical onde não só frequentava os ensaios de seu pai como também participava das serestas de sua vó Yolanda, os ensaios da escola de samba do Império Serrano onde sua família participava ativamente e os almoços de domingo na Serrinha na casa de sua Tia Maria onde se preserva até hoje a tradição do jongo. Na adolescência estudou jazz e foi aluno da pianista Sonia Vieira e aos 18 anos começou a tocar com Gilberto Gil participando de várias tournees internacionais. Em 1996 foi premiado pela APCA como melhor arranjador, pelo seu trabalho realizado no disco “Registros à Meia–Voz” de Marina Lima. Ainda na da década de 90, William começou a pesquisar o trabalho da Banda Black Rio e estudou os esboços e as poucas partituras deixadas por seu pai. Os arranjos de metais e as batidas que misturavam samba com outros ritmos sempre foram a marca registrada desta banda. Em 1999 a banda estava montada novamente e então gravaram o disco entitulado “Movimento” em 2001 pelo selo Regata e foi premiada como melhor banda pop rock em 2002 pelo prêmio Caras – antigo prêmio Sharp. Este disco foi lançado em Londres pelo selo Mr. Bongo em dezembro de 2002 com algumas faixas remixadas por grandes nomes da música Londrina, como Fase Action, entre outros. O título deste CD na Inglaterra é “Rebirth”, que traduz precisamente este momento de renascimento.

Clique aqui para baixar o disco/Download the album - RapidShare
+ 5 faixas bônus ao vivo / + 5 live bonus tracks

17 de dezembro de 2010

Kammerflimmer Kollektief - Cicadidae (2003)



01. Neumond Inselhin
02. Sie Tranken Regen
03. Über Die Wasserscheide
04. Blood
05. …Denn Nacht Ist Jetzt Schon Bald!
06. Sie Tranken Regen [version]
07. Mantra
08. Eiderdaunen (Gerupft)
09. Irgendwann: Frühling
10. There’s a Weight on You, But You Can’t Feel It


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16 de dezembro de 2010

Electrocution - Inside The Unreal (1993)


Warm Dust - And It Came To Pass (uk 1970)




Members:
- Dransfield "Les" Walker (lead vocals, guitar, harmonica)
- Paul Carrack (organ, piano, guitar)
- John Surgey (tenor & Alto saxophones, flute, oboe, clarinet, vibraphone)
- Alan Saloman (baritone, Tenor & Alto saxophones, flute, oboe, piano)
- Terry "Tex" Comer (bass, guitar, recorder)
- Dave Pepper (drums, percussion)

Tracklisting:
01. Turbulance (11:00)
02. Achromasia (7:13)
03. Circus (5:35)
04. Keep On Trucking (4:27)
05. And It Came To Pass (10:24)
06. Loosing Touch (7:44)
07. Blues For Pete (7:18)
08. Man Without A Straw (4:26)
09. Wash My Eyes (14:05)
10. Indian Rope Man (6:10)

Total Time: 78:22


Download Link:
http://sharebee.com/08c7e0e3

Missus Beastly - Nara Asst Incense (1970 German Rock Prog Psych)


FLAUTAS, ORGAN E GUITARRAS PSICODÉLICAS FAZEM DESTE DISCO UMA OBRA PRIMA!! O CARA DA FLAUTA "HANSI FICHER" DEPOIS FORMOU A BANDA "EMBRYO" E O CARA DA PERCUSSÃO "DIETER SERFAS" INTEGROU DEPOIS A BANDA "AMON DUUL II"!


Lutz Oldemeier - Drums, Percussion
Atzen Weihmeyer - Guitar, Vocals
Wolfgang Nickel - Organ, Piano, Vocals
Pedja Hofmann - Bass, Vocals
Hansi Fischer - Flute
Deiter Serfas - Drums

O1 - XOX
02 - UNCLE SAM
03 - SHAME ON YOU
04 - DECISION
05- CHINESE LOVE SONGS
06 - MEAN WOMAN
07 - APHRODISIAKUM

http://www.megaupload.com/?d=R2JTG1V7

The Shiver - Walpurgis (1969)



Musicians:

Dany Ruhle - lead guitar, harmonica, vocal
Jelly Pastorini - organ, piano
Mario Conza - bass, flute, vocal
Roger Maurer - drums, vocal
Peter Robinson - lead vocals
Tracks:
01. Repent Walpurgis
02. Ode To The Salvation Army
03. Leave This Man Alone
04. What's Wrong About The Blues
05. Hey Mr. Holy Man
06. Don't Let Me Be Misunderstood
07. No Time
08. The Peddle
Listen

15 de dezembro de 2010

LATTE & MIELE - Passio Secundum Mattheum



1972-75
Oliviero Lacagnina (keyboards, vocals)
Marcello Giancarlo Dellacasa (guitar, bass, vocals)
Alfio Vitanza (drums, flute, vocals)

1975-76
Mimmo Damiani (keyboards, guitar, vocals)
Luciano Poltini (keyboards, vocals)
Massimo Gori (bass, guitar, vocals)
Alfio Vitanza (drums, acoustic guitar, vocals)

Mais um grupo de Gênova, esse jovem trio foi um dos mais influenciados pelas obras clássicas.
Eles se juntaram em 1971 , a partir do guitarrista Dellacasa, que já havia colaborado com o grupo I Gigante, no álbum "Terra in Bocca",  com o baterista Vitanza de apenas 16 anos. Um "Keyboard-Trio" assim como o ELP ou o Italiano Le Orme. Seu primeiro álbum é este; "Passio Secundum Mattheum, baseado na obra de Bach e com letras cristãs. 

ANYONE'S DAUGHTER - Requested Document Live 1980-1983 [2001] - Alemanha

Live, released in 2001 Tracklisting / Tracks / Songs / Faixas / Músicas: 

disc1: Live 1980 1. Between the rooms (5:40)  2. Adonis I (8:35)  3. Adonis II (3:58)  4. Adonis III (8:43)  5. Adonis IV (5:48)  6. Superman (4:11)  7. Blue House (8:03)  8. Thursday / Drum + Bass Solo (15:09)  9. Moria (4:56)  10. Anyone’s Daughter (11:34)
Total Time disc 1: (76:47)              
Sonnenzeichen-Feuerzeichen (6:21)  2. Nichts für mich (7:44)  3. Der Plan (3:48)  4. Sonne (5:33)  5. Carrara (7:31)  6. Tanz und Tod I-III (16:26)  7. Für ein kleines Mädchen (6:16)  8. Lala (3:25)  9. Ilja Illia Lela (7:07)  10. In zerbrochnem Glas (3:36)

Total Time disc 2: (69:47)

Total Time: 146:34

Line-up / Musicians / Musicos / Formação:  - Mattias Ulmer: keyboards, backing vocals  - Harald Bareth: vocals, bass  - Uwe Karpa: guitars  - Kono Konopik: drums, percussion  - Peter Schmidt: drums, percussion

Releases information:  2CD Tempus Fugit/Point Music #20636 (2001) Germany

10 de dezembro de 2010

Kahvas Jute - Wide Open (1971)




Formada em 1970 na Austrália, o Kahvas Jute pode ser vista por alguns como mais uma banda setentista que aproveitou o embalo da onda Hard Rock para poder fazer seu som, porém, este quinteto é muito, mas muito mais que isso!! Com um som agradável e pitadas psicodélicas, esta banda possui atitude suficiente para se colocar entre as grandes aparições do rock australiano da época.
A banda era composta pelos guitarristas Dennis Wilson e Tim Gaze. Na bateria, Dannie Davidson, o vocalista Scott Maxey e fechando o time o baixista Bob Daisley, que mais tarde tocaria com lendas como Ozzy Osbourne,Windowmaker, Ritchie Blackmore e Gary Moore. Este é o único álbum da banda e mostra um Rock com belas harmonias entre vocal, guitarra e violão.
Recomendadissimo.

1.Free - 5'07
2.Odyssey - 3'57
3.Up There - 2'48
4.She’s So Hard To Shake - 4'15
5.Vikings - 4'30
6.Steps Of Time - 3'20
7.Twenty Three - 3'48
8.Ascend - 3'05
9.Parade Of Fools - 8'57

Bonus Tracks

10.Politician (Live at The Basement, 2005)
11.She's So Hard To Shake (Live at The Basement, 2005)
12.Ascend (Live at The Basement, 2005)
13.Acension (Live at The Basement, 2005)
14.Parade Of Fools (Live at The Basement, 2005)

Download:http://rapidshare.com/files/183052445/1107kahvasjuteWideopen.zip.html

Insanity - Death After Death (1994)

Uma das bandas mais fantásticas do Death Metal que eu já escutei. Com pitadas quebradas e técnicas, partes sinistras e melódicas mescladas a um som podrerão e um vocal bem aos moldes do inicinho do death metal. Esse é o som que eu chamaria de real technical death! Muito foda!!!



E.U.A
Death Metal


Tracklist:

1. Attack of Archangels

2. Fire, Death, Fate
3. In Memory
4. Rotting Decay
5. Morbid Lust
6. Blood For Blood
7. Possession
8. Death After Death


Pass: www.corporacionmetal9088.blogspot.com

Haze - Hazecolor-dia (1971)




Banda alemã que registrou apenas um trabalho, merece maior atenção de todos que apreciam Hard Progressivo, pois apresenta em seu trabalho o que a de melhor neste seguimento musical. Riffs pesados e bem elaborados, onde se percebe claramente a intenção dos músicos de se fazer uma música pesada mas no molde progressivo da época, e com uma inspiração que ficou na década de 70. Excelentes melodias, ótimo uso do baixo, bateria, da guitarra o do órgão, e até generosas passagens com o uso da flauta, fazem deste disco não só uma obra prima do Hard Prog como um clássico do Rock.

1.Peaceful Nonsense
2.Fast Carer
3.Be Yourself
4.A Way To Find The Paradise
5.Decision

Download:http://rapidshare.com/files/48287255/haz71.rar

Höyry-Kone - Hyönteisiä Voi Rakastaa (1995)




Höyry-Kone, que em português significa 'Máquina a vapor', foi formada na Finlândia em 1991 por Jussi Kärkkäinen e Teemu Hänninen. Em pouco tempo chamaram a antenção de Jan-Erik Liljeström (Anekdoten), a partir do que conseguiram um contato com o selo APM. A banda finalmente aparece com seu primeiro disco em 1995, intitulado Hyönteisiä Voi Rakastaa, cuja tradução revela curiosamente 'É possível amar insetos'. Este disco de imediato estabelece a banda como uma das melhores surgidas no progressivo nórdico durante os anos 90 junto a Änglagård, Anedokten e Landberk.
Musicalmente as semelhanças em alguns momentos permitem comparações em maior escala com King Crimson (Discipline, que rendeu a banda o injusto apelido de Finn Crimson) e Anekdoten, esta última à qual estiveram obviamente bastante ligados.
Com boa vontade é possível admitir influências díspares atribuídas à banda como Can, Henry Cow, Van der Graaf Generator, Gentle Giant; e embora em nenhum lugar tenha sido dito, acredito ainda que o nome da banda seja mesmo uma reverência fonética a Henry Cow, não uma mera coincidência. Os membros do grupo ainda afirmam unanimamente ter escutado Iron Maiden e chegaram a tocar um cover instrumental de The Trooper no disco tributo Slave to the Power, faixa também executada em shows.
Desde o prog sinfônico ao heavy prog, passando por doses de psicodelia canterburiana, ska, opera, chamber-rock e techno-trance presente em alguns momentos, Höyry-Kone é muito diferente de todas as bandas citadas, sempre buscando uma mistura surpreendente e uma diversidade de estilos quase excêntrica. Utilizando instrumentação rica, interessantíssimas variações rítmicas e dinâmicas aliadas a uma melancolia e tristeza melódica típica da música finlandesa, a diversidade é tanta que seria difícil escolher uma faixa que representasse com fidelidade as influências contidas, mas ainda assim é um trabalho bastante coeso.
Formada por músicos com sólida formação musical, a performance é executada com perfeição, sempre precisa nos arranjos (onde a presença de violino, cello e oboe garantem certa erudição) e na orquestração até nos momentos mais insanos e complexos, a produção também é excelente. As letras são sempre cantadas em finlandês, que soa bastante interessante e sempre um complemento perfeito para a música. Algumas faixas apresentam vocais líricos em coral ou operísticos, visto que Topi Lehtipuu é cantor com verdadeira formação em música clássica e ópera. Na performance avantgarde de Kosto e precisamente na metade de Myrskynmusiikkia, com certo acento étnico árabe, a voz chega a lembrar Demetrio Stratos (Area).
Um segundo disco, intitulado Huono Parturi, foi lançado em 1997 e é considerado, dentro do possível, um disco mais acessível que Hyönteisiä Voi Rakastaa. Com a saída de três integrantes, Jarno Sarkula, Teemu Hänninen e Marko Manninen que com uma proposta acústica bem diferente formariam em 1997 o Alamailmaan Vasarat, houve uma debandada que entre outros fatores provocaria o encerramento de Höyry-Kone. Segundo os próprios: "devido à carência de motivação, inspiração, tempo e outros ingredientes necessários para manter em atividade um grupo musical criativo, nós há algum tempo atrás decidimos deixar o vapor remanescente fugir ao boiler e encerrar o Höyry-Kone (máquina de vapor)". Há ainda um agradecimento aos fãs e a todos que deram suporte à música da banda de alguma forma durante todos os anos.
Um disco bastante original, daqueles que cativam à medida que mais audições se fazem necessárias para uma boa compreensão de seu conteúdo (pois é mesmo daqueles difíceis de gostar à primeira vez), é uma audição obrigatória em termos de progressivo nos anos 90.

1.Örn (3.58)
2.Raskaana (3.10)
3.Hämärän joutomaa (7.07)
4.Pannuhuoneesta (2.08)
5.Luottamus (4.30)
6.Kaivoonkatsoja (4.00)
7.Kosto (5.57)
8.Hätä (3.42)
9.Myrskynmusiikkia (6.46)
10.Hyönteiset (3.13)

Download:
http://www.4shared.com/file/201385698/6ca05b6/Hyry-Kone_-_Hynteisi_Voi_Rakas.html

Antonius Rex - Zora - 1977



Finnforest - Finnforest (1975)



1.Mikä Yä
2.Sanaton Laulu
3.Happea
4.Koin Siipesi
5.Paikalliset Tuulet
6.Aallon Vaihto
7.Kunnes
8.P.S.

Begnagrad - Konzert For a Broken Dance (1982)




Uma das características mais fascinantes do chamado Rock in Opposition é sua capacidade ímpar de absorver não apenas formações de diferentes partes do mundo, mas sobretudo de integrar tradições musicais autóctones no âmbito da música de vanguarda. Desde o início do movimento, bandas como Univers Zero (Bélgica), Samla Mammas Manna (Suécia) ou Stormy Six (Itália) trabalharam, com extraordinários resultados artísticos, texturas sonoras de seus países num contexto 'avant-garde'; o mesmo ocorre com o trabalho desta banda eslovena.
O Begnagrad iniciou suas atividades em 1976 na cidade de Ljubljana, capital da Eslovênia; seu primeiro disco, intitulado Tastare (gravado em 1977-78, mas lançado apenas em 1992), mapeia o trabalho desenvolvido pelo grupo entre 76 e 78, se caracterizando por uma sonoridade complexa e melódica, com farta presença de elementos da música folclórica eslovena, numa abordagem que lembra bastante os álbuns do Samla Mammas Manna e do Stormy Six. Todavia, em Konzert For a Broken Dance (lançado originalmente na Eslovênia em 1982, pela gravadora local Zalozba), percebem-se nítidas mudanças: a banda ganha bastante em peso e agressividade, com fortes traços de free-jazz e música erudita contemporânea, num contexto que se aproxima dos trabalhos mais radicais do Henry Cow. Os elementos étnicos continuam tendo ampla e significativa presença, mas agora inseridos num contexto sombrio e muito mais complexo. Uma instrumentação mais elétrica, com guitarras distorcidas e bateria, contribui para uma atmosfera algo caótica, numa curiosa mescla com o caráter celebratório e espirituoso da tradição musical balcânica.
Em suma: Konzert For a Broken Dance é uma obra-prima, uma fusão sublime entre a genial psicose vanguardista do R.I.O e um sério trabalho de recuperação das tradições musicais centro-européias, numa eloquente e autêntica demonstração de como o velho e o novo podem se conjugar para estabelecer o ETERNO.

1.Romanticna - 4:29
2.Pjanska - 3:09
3.Bo Ze (Ce Bo) - 4:11
4.Cosa Nostra - 7:10
5.Narodna / Kmetska - 5:51
6.Cocn Rolla - 5:31
7.Zvizgovska - 5:00
8.Jo di di Jo - 0:25
9.Tazadnatanova - 8:22


Download:http://rapidshare.com/files/26279881/begnagrad_-_konzert_for_a_broken_dance.rar

Jacula - In Cauda Semper Stat Venenum (1969)




Jacula é único. Imagine um grupo muito original que, em parte devido à sua enorme obscuridade na época, praticamente não tenha exercido influência alguma; este é o caso do Jacula. Atualmente, discos originais do grupo ainda são difíceis de encontrar, porém estamos longe da raridade inicial. Ademais, ele se tornou lendário, provavelmente sendo hoje o mais famoso exemplo de grupo satânico no meio progressivo. Este excêntrico aspecto do grupo é confirmado não só pelo sombrio e sinistro clima de suas composições, mas também pelas letras, encartes e depoimentos de Anthony Bartoccetti, fundador e compositor do grupo.

Creio que este fato seja de importância para se entender Jacula, contudo o âmago da questão é outro e diz respeito somente à arte.
In Cauda Semper Stat Venenum, ao contrário do que alguns podem achar, é o primeiro disco do grupo. Ele foi concluído em 1969 e sua distribruição original se limitou a 300 cópias que não foram vendidas comercialmente. Por isto, Tardo pede in magiam versus, o disco seguinte, é usualmente considerado o primeiro e, no encarte do relaçamento do In Cauda... pela Black Widow, em 2001, este é classificado como "volume zero".
Esqueça virtuosismo assim como complexas ou intrincadas composições, pois tais atributos não se aplicam ao presente disco. Espere por originalidade acompanhada por uma atmosfera densa, forte e funesta. Em geral, as composições são centradas no orgão de igreja, sendo este o principal responsável pela melodia. Este instrumento isoladamente já dá muito peso à música, mas adicione ao quadro as graves, fortes e opressivas batidas do tímpano; alguns misteriosos efeitos especiais; uma ocasional distorcida e agressiva guitarra que não poderia ser assim tocada em 1969 --- pois seu estilo de distorção e técnica mais lembram o metal de hoje em dia! ---; e junte tudo isto às eventuais aparições do grave e sério vocal de Bartoccetti recitando profanos versos em italiano.
Cada faixa é composta por um tema musical que é contínua e lentamente variado. Os temas de Triumphatus Sad e Initiatjo diferem razoavelmente dos demais. A primeira citada é a única música onde a guitarra se torna um instrumento central e é, naturalmente, a única onde predomina o lado agressivo sobre o soturno. Em Initiatjo, orgão, piano (não oficialmente creditado), tímpanos e efeitos se unem a agudos, suaves e fantasmagóricos vocais, os quais não são de Bartoccetti. Este trabalho me transmite que um espírito foi atraído pela música e resolveu a acompanhar.
In Cauda Semper Stat Venenum costuma ser tão elogiado quanto o Tardo pede in magiam versus e o considero muito melhor que o Anno Demoni, disco que deveria ser creditado ao grupo Antonius Rex, a segunda versão do Jacula.

1.Ajtus (4:06)
2.Magister Dixit (10:30)
3.Triumphatus Sad. (3:35)
4.Veneficium (2:21)
5.Initiatjo (6:49)
6.In Cauda Semper Stat Venenum (10:05)

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APOLLO-S/T, LP, 1970, FINLAND



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